Qualquer dia

sábado, setembro 30, 2006



O limite chegou.

Mais uma tentativa falhada.

Provavelmente, na minha vida não se vão ouvir choros, birras e risos.

Neste momento reina o silêncio.

Só o silêncio.

Tenho de aprender a viver assim, com esta pequena solidão, e perceber que isso não me torna menos desejável. Porque neste momento é o que sinto.

É tempo de perceber se tudo isto vale a pena.

Até "Qualquer dia".

Obrigado por tudo

quinta-feira, setembro 28, 2006



Conclusão

Este relato é igual a tantos outros, á história de tantas outras mulheres e homens que pretendem ter um filho. É só mais uma. Porém, pretendia por a cru, o percurso que alguns de nós têm de enfrentar no nosso Serviço Nacional de Saúde. Contudo, bem sei que existem excepções, já ouvi falar em algumas.

Por outro lado, este relato nunca teve a intenção de tecer qualquer critica á classe médica. Alguns deles, tenho a consciência que são competentes, empenhados, mas pouco podem fazer, face ás condições de trabalho que têm á sua frente. Porém, também acho, que serão mais empenhados nos resultados nas suas clínicas privadas, disso não tenho dúvidas. Bem como, tenho consciência que todo este mundo da infertilidade é um fabuloso negócio.

Este relato teve ainda o objectivo de não me esqueçer do caminho que já trilhamos, e tentar, um dia destes, estabelecer um limite. Tudo tem de ter um limite, e a vida é muito mais do que esta busca. Muito mais. Sinto, cada vez mais, que tem de existir bom senso, moderação e que apenas se deve tentar até ao razoável.

De qualquer forma, sinto-me previligiada, porque temos capacidades para adquirir medicamentos com preços completamente abusivos. Existem milhares de casais que, atravessam o mesmo problema e, tão pouco, tem possibilidade de comprar "o bilhete para o talvez prémio grande da lotaria".

Sinto-me igualmente previligiada pelo facto de esta não ser uma doença que me incapacite, apenas me tira a possibilidade de ter filhos, nada mais. Agora, o que me assusta é o facto de este calvário no Serviço Nacional de Saúde seja idêntico a quem realmente precisa dele para viver. E essas sim são as vitimas do nosso Estado.

terça-feira, setembro 26, 2006



Parte III

O segundo choque, no hospital de Sta. Maria, foi quando nos transmitiram que eu teria de levar as famosas injecções. Lá fomos nós ter com as Sra. Enfermeiras que nos explicariam qual o procedimento para a toma do Gonal. Quase sem conseguir falar, pedi ao L. para tomar atenção, eu não conseguia, e sem me conseguir controlar, as lágrimas começaram a cair. Nisto, uma rapariga, infértil como eu, carinhosamente dizia-me para não chorar que não custava nada, era fácil. Ela percebia a minha dor, não era a fisíca, era a outra, a da alma. Nisto a Sra. Enfermeira, teve uma saída brilhante "Estão assim por causa disto, quero ver como vai ser quando forem ter os filhos". Pois, eu estava assim, exactamente por começar a ter noção da probabilidade de os não ter. Foi uma frase muito infeliz, mas creio que sem noção de que aquelas palavras me feriam ainda mais. Hoje, a Sra. enfermeira até é simpatica.

Começaram as estimulações, umas sem qualquer retorno do meu organismo, e ficavam os tratamentos pelo caminho, outras com retorno, mas, simplesmente a gravidez não acontecia.

Só após 4 meses de consultas, é que uma das médicas, teve a capacidade de ver que o tempo passava, e nos inscreveu nas listas de espera para a FIV. Marcou ainda a histerossalpingografia, que foi realizada por uma médica atenciosa, e mais uma vez estava tudo bem.

Depois, e apesar de, desde o inicio eu referir o meu problema de hipotiroidismo, acharam muito estranho o resultado das minhas análises, e, mandaram-me para a minha endocronologista. Mas, tal como eu esperava, estava tudo bem neste sector.

Regressada de novo ás consultas, e apesar de, desde o inicio alertar para as minhas fortes dores mestruais, uma das médicas levantou a hipótese de endometriose, e, lá teria eu de fazer a laparoscopia, caso as próximas estimulações não resultassem.

Na seguinte consulta, já com outro médico, ao falar do que me tinha sido exposto, disse-me para esqueçer a endometriose, que não era por aí, e tão pouco me iria submeter a uma laparoscopia. Mais, disse-nos que por ele nem sequer estavamos inscritos na lista de espera para a FIV. Não reunia-mos os requesitos necessários, pois, segundo ele, já deveria ter acontecido uma gravidez. Ou seja, tanto eu como o L. não tinhamos problemas de maior. Pois é, isto era uma boa notícia, mas se assim fosse ainda hoje não estaria inscrita na lista de espera.

E, nisto andamos, desta vez na 7ª tentativa de estimulação. Mais curioso ainda, não percebi muito bem o que temos, e, sempre que vamos a uma nova consulta já nos rimos pelo caminho, só de pensar que novidade nos vão contar desta vez. É assim, isto tem de ser levado com humor, com muito humor e amor.

Fim da Parte III

Em breve a conclusão e o porquê de todo este relato.

sábado, setembro 23, 2006



Parte II

Depois da caminhada pelo Hospital Garcia de Orta, sem quaisquer resultados práticos, ou seja, depois de uma pura perda de tempo, lá fomos fazer a inscrição para o Hospital de Santa Maria. Mas como tinha que esperar meses pela consulta, e, depois de muito pensar, lá fomos rumo ao Porto, para ouvir a opinião do Prof. Dr. Alberto Barros.

Esta experiência pelo Porto, foi para mim, a melhor de todas, onde achei que realmente fui bem tratada, um excelente atendimento. Na 1ª consulta, e após conferir, a já enorme lista de exames que detinha, o Prof. foi da mesma opinião de que teria de recorrer a uma ICSI.

Teria de fazer, mais tarde, nova consulta de ginecologia, com o Dr. Cristiano, e um novo espermograma. Depois de marcada, e de acordo com a nossa disponibilidade, uma vez que estamos a 300 Km de distância, lá fomos á 2ª consulta.

Assim, mais uma vez o resultado do espermograma não era o melhor, mas, o que destaquei nesta viagem, foi a consulta com o Dr. Cristiano, que, ao analisar-me, mas sem me dizer nada, percebi que ele vislumbrou qualquer coisa de errado também comigo. Teria de marcar a histeroscopia, mas como em breve a clinica iria de férias, e como havia de conciliar ainda o dito exame com os meus ciclos, fiquei de telefonar após férias.

Nunca telefonei. Talvez este tenha sido o nosso erro. Tudo porque passou algum tempo, sim, porque nestas coisas é preciso fazer férias prolongadas de vez em quando, e, entretanto ligaram-me do Hospital de Santa Maria.

Dentro do H. Sta. Maria, perdi-me á procura da escondida sala de consultas de infertilidade, ou melhor, de Esterilidade, como eles preferem chamar. Na primeira consulta entenderam que, afinal, o espermograma não era assim tão mau, que, não tinha razões nem os requisitos necessários para estar inscrita na FIV, nem em ICSI. Marcaram mais exames, mais um espermograma, e o 1º teste pós-coital.

A primeira noticia boa, e talvez a única que recebi neste hospital, foi o facto de este novo espermograma ter resultados melhores. Mas sucederam-se 3 testes pós-coital, até conseguir ter um positivo. Sucederam-se nestas consultas vários médicos, a cada consulta éramos atendidos por um novo médico, e, como é óbvio, a repetição da nossa história. Hoje, cada vez que lá volto, continuo a repetir a nossa história, porque não é sempre o mesmo médico que faz o acompanhamento dos pacientes.

O primeiro choque, neste Hospital, foi termos sido atendidos na mesma sala com outro casal. Uma sala que tem duas secretárias, uma para cada médico. E nós, ali, a falar da nossa vida intima, mesmo ao lado de outro casal. Hoje, já me habituei a esta caricata situação.

(Isto já vai longo, por isso) Fim da Parte II

Continua dentro em breve

sexta-feira, setembro 22, 2006



No início deste nova caminhada, e para que nunca me esqueça, decidi transcrever aqui o meu percurso, numa altura em que quase completo 3 anos de espera.

Este relato não vos pretende maçar, é apenas para mim, para eu não me esqueçer, de nada, o tempo começa a passar, e há coisas que a memoria começa a apagar.

Há quase 3 anos atrás casamos. O desejo de ter um filho já existia, e, como tal, desde logo fomos á sua procura. Os meses foram passando, e eu, pressenti desde logo que algo poderia não estar bem. Porém, esperei um ano, o tempo considerado normal.

Passado um ano fui á ginecologista. Fiz os exames normais. Vieram os resultados, e, o meu medo, as minhas premonições, confirmaram-se. O espermograma não estava bem. Lembro-me de nesse dia descer da Rua Castilho até á Baixa, com uma vontade enorme de chorar, porque te tinha de contar.

Nesse mesmo dia, a médica, desde logo me aconselhou as consultas de infertilidade, e como escape, talvez, mandou-me tomar o dufine. Fiz 2 ciclos de dufine, sem qualquer monotorização. Uma parvoíce, e desde logo achei aquilo um pouco descabido.

Em seguida, fui á médica de família, que conheçe bem a minha mãe, pedi-lhe para não lhe contar nada. Marcou-me logo consulta para o Hospital a que pertence-mos.

Do Hospital Garcia de Orta, passados alguns meses, enviaram-me uma carta com uma marcação de Histeroscopia, e outra para pagar uma consulta que hipoteticamente tinha tido. Pensei que era engano, dirigi-me ao Hospital, e, para meu espanto, disseram-me que teria de pagar uma consulta ficticia porque iria fazer um exame, e que se marcaram logo o exame era porque este era o procedimento normal. Continuei a achar estranho, fazer um exame sem sequer ter sido consultada, mas quem era eu para duvidar.

No dia exacto do exame, apareceu-me o periodo, mas desloquei-me ao hospital. A enfermeira, avisou-me de imediato que não podia fazer o exame, e mais uma vez questionei-a sobre o facto de fazer primeiro o exame, sem ser consultada. A mesma resposta: "Assim ficam logo a ver o que se passa aí dentro". Marquei novamente o exame, sendo que só tinha vaga dali a uns meses.

Na segunda data, estava atrasada uns dias, e desconfiei mais uma vez que assim não me fariam o exame. Assim que cheguei, agora com outra enfermeira, expliquei logo o sucedido, chamou o médico, e aí sim deram pelo erro. Pediu-me desculpas, disse-me que foi um erro do hospital, poderia nem ser necessário fazer o exame, eu tinha era de ter uma consulta, que me marcou com urgência, para dali a um mês.

Cheguei á consulta, duas médicas, uma adormeceu várias vezes durante a consulta, a outra viu os exames. Sem grandes rodeios disse-me logo que ali não me iriam fazer nada, só faziam estimulações, não tinham biologos, logo não se realizavam no Hospital Garcia de Orta Fiv's. O nosso problema era masculino, logo, a solução era uma Fiv, ou uma ICSI. Curioso é que hoje me encontro a fazer estimulações, e, afinal o nosso problema não é só masculino, mas também feminino.

Mandou-nos para o Hospital Santa Maria.

Fim da parte I.

quinta-feira, setembro 21, 2006



Sem grande vontade, ontém lá marquei nova estimulação.

Amanhã começo de novo com as injecções.

A consulta e a respectiva ecografia já estão marcadas para dia 29.

Mais uma vez parto para um caminho que me pareçe não ser o correcto.

É a sétima tentativa de estimulação, onde só três funcionaram até ao momento, mas também sem o resultado desejado...

Como um desenho animado cumpro as instruções dadas pelos médicos.

Contudo, acho que este não é o caminho, e não entendo como eles, médicos, não entendem também.

Mas tenho de esperar, a minha FIV apenas será realizada daqui a um ano.

As famosas listas de espera.

Enquanto isso, tenho a sensação que ando a brincar aos médicos.

Tomará que não tenha razão.

quarta-feira, setembro 20, 2006



Há dias assim.

Em que me encontro dividida no acreditar e no não acreditar.

Em que a minha tranquilidade me faz ver que nem sempre se consegue atingir os sonhos.

Nem todos os sonhos.

Alguns desejos ficam pelo caminho, durante a nossa existência.

Nem tudo se consegue alcançar.

Há dias assim.

Em que me sinto cansada da eterna espera.

Há dias assim, em que o sangue me faz assentar os pés no chão.

segunda-feira, setembro 18, 2006



Lila

Hoje despedi-me de ti. Estás num lugar melhor, tal como acreditavas.

Obrigado pelos ensinamentos que me transmitis-te, tal como a solidariedade, o amor ao próximo.

Foste um exemplo. Alguém que tanto precisava, mas mesmo assim, empenhava-se em projectos de ajuda aos desfavorecidos.

Lembro-me dos tempos em que, ainda antes de seres minha catequista, eu era a tua menina, só tinhas dois rapazolas, lindos, e o sonho de ter uma menina. Mais tarde, muito mais tarde, já eu era quase uma mulher, Ele concedeu-te o desejo, e nasceu a linda Joana.

Lembro-me de te ter batizado com o nome Lila, eu era tão pequena que não conseguia dizer o teu nome Alice, e de andares sempre comigo agarrada a ti.

Lembro-me de te ver delirar, quando eu e o teu Ricardo, ainda tão pequeninos, fomos vestidos de coelhinhos, numa festa que organizas-te.

Lembro-me de te ver com uma fé inabalável quando descobris-te a doença. Lembro-me de te ver a lutar contra ela. Muito.

Hoje, muitos jovens, tal como eu, ali estavam, porque deixas-te marcas na nossa vida.

Vou ter muitas saudades tuas. Tu sabes.

sábado, setembro 16, 2006



Mais uma semana que passou.

Uma semana cansativa, mas com muita coisa boa pelo meio.

Agora é aproveitar para descansar.

Muito.

Mas como sempre, já tenho tanta coisa combinada.

Os nossos fins de semana são sempre assim, recheados de convites.

De sorrisos, amizade, boa disposição.

Quase nunca paramos em casa.

Mas a vida é mesmo assim, aproveitar tudo de bom.

Bom fim de semana.

quinta-feira, setembro 14, 2006



HOJE ESTOU FELIZ!

MUITO FELIZ POR TI!

PORQUE TU MERECES!

TINHA GUARDADO ESTA IMAGEM PARA UM DIA ESPECIAL.

HOJE É UM DIA MUITO ESPECIAL.

PORQUE ALGUÉM CONSEGUIU ALCANÇAR O SONHO.

OBRIGADO POR PARTILHARES ESTES MOMENTOS COMIGO.

ESTOU FELIZ.

MUITO FELIZ!

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quarta-feira, setembro 13, 2006




O dia começou com sol.

Depois vieram as nuvens.

Primeiro, brancas, rechonchudas, grandes.

Depois o céu começou a ficar mais cinzento.

Finalmente acabou por cair ... a chuva.

O Verão está a dar a sua despedida.

Tempo de guardar as sandálias, os bikinis, as havaianas.

E o Outono começa a dizer "Olá, já estou a chegar".

Vou ter tanta saudade da praia. Do calor. Nas noites na varanda.

Mas o Outono está quase a chegar, e com ele quase que se aproximam os meus 30 anos.

Caramba, vou deixar a casa dos Vinte.

terça-feira, setembro 12, 2006



Amiga Tica

Eu enxutei-as para aí, para o Norte, para o Porto.

Acho que elas deram com o destino.

Espero que me brindes com a noticia mais desejada.

Sinto-a como se fosse minha, a tua vitória, bem sabes.

Eu, como já te disse, já tratei de por o champgne no frio.

Estou certa de que vou festejar.

Porque sim.

Porque tu mereces.

Porque quero com muita força que também o teu desejo se realize.

segunda-feira, setembro 11, 2006



O meu sorriso voltou.

Por uma brecha de um Domingo reentrou.

A serenidade de novo instalada no meu dia.

Porque nem todos os dias são coloridos, hoje a cor regressou.

O cinzento já passou, apesar de despertar uma segunda feira bem nublada, mas com muito calor.

O calor da alma, do sorriso rasgado.

A tempestade, apenas foi uma tempestade, que já foi embora, e de novo o Verão encontra-se dentro de mim, a palpitar.

Porque o mau tempo passou.

sábado, setembro 09, 2006



As minhas palavras apagadas.

A desconfiança na voz que sai da minha boca, naquilo que digo, naquilo que sou, naquilo que sempre fui.

Quero acordar deste mal estar.

Tenho vontade de despertar o meu sorriso.

De novo, brilhante, amado, sentir o calor que o alimenta.

sexta-feira, setembro 08, 2006



Revoltada

Quando prejudicam os outros quando o alvo sou eu.

Irritada

Quando magoam os outros quando a destinatária sou eu.

Mil vezes magoada, porque magoam quem nada fez.

Revoltada

Porque não sou dada a malabarismos, com intuito de obter benefícios alheios.

Porque tenho palavra.

Porque desconfiam de mim.

Porque tenho muitos defeitos, mas não aquele de querer enganar quem me rodeia.

quinta-feira, setembro 07, 2006



As férias deixaram voar o pensamento para outros desejos. Esqueçi-me um pouco de ti. O regresso, como sempre atribulado, á rotina, continua a produzir o mesmo efeito. Não me lembro de ti. Não faço contas. Não sei em que dia estou. Continuo á deriva. Penso noutras coisas. Mesmo quando sinto a tua falta, não doí tanto. Tem sido mais fácil suportar a tua ausência. Porque não aprofundo os sentimentos. Deixo o tempo correr, sem me massacrar com a contagem dos dias. E eles vão passando. Sem que te tenha ainda a meu lado, no meu aconchego, na nossa casa, nos nossos braços.

quarta-feira, setembro 06, 2006



A papelada não diminui na minha secretária.

Transpiro. Muito.

Está um calor infernal.

E eu aqui. Fechada no escritório. Mesmo com a praia aqui tão perto.

O telefone toca. E volta a tocar.

E eu zonza.

Sem tempo para actualizar todos os vossos blogs. Desculpem.

Sexta feira vou jogar no euromilhões. Quem sabe.

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terça-feira, setembro 05, 2006



Eu sei que ando desaparecida, mas esta última semana de férias foi completamente de loucos.

Foi a semana mais reboliça de todas. Entre praia, "conbibio" com os amigos, montes de pessoal lá em casa, e por fim, a festa do avante, mesmo aqui á porta de casa ... agora estou de cabeça para baixo, sem saber qual o norte e o sul.

E eu que era para começar a trabalhar ontém, depois de uma valente gripe, só hoje vim bolir. Agora é que eu precisa de férias!!!

Estou a ser egoísta, eu sei ... mas era agora que me tinha habituado ao "dolce faire niente".

Agora vou tentar actualizar os vossos cantinhos, saber as novidades.