Qualquer dia

terça-feira, abril 24, 2007



E tu?

Onde estavas no 25 de Abril?

Eu, ainda por cá não andava, e se não fosse ele, muito provavelmente teria nascido num outro lugar.

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quinta-feira, abril 19, 2007



E o que ficou desta história ...

O teu olhar de desespero por me deixar naquele lugar.

A força do teu abraço, na tentativa de eu não verter a lágrima, de não soltar o soluço.

Os teus olhos molhados por contemplar o meu medo, na despedida.

Sentir que sentes medo de me perder.

Perceber que estas aqui, quando chamo por ti, de imediato.

Lembrar que me vestias, quando a minha força era ausente, dormente.

E mesmo agora, passados alguns dias, ainda me emociono, ao recordar estes momentos.

Naquela noite, sozinha, depois da despedida, pensei e percebi, que só tu me bastas para me sentir completa, feliz.

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terça-feira, abril 17, 2007



Chumbada

Só comigo!

Fui chumbada no bloco operatório pela anestesista. Espectáculo! Depois de passar uma noite no Hospital, a dormir longe do meu Grande Companheiro, depois de me drunfarem, e me enfiarem no Bloco, ouvi ao longe dizer que fui chumbada pela anestesista, devido a uma possível infecção respiratória.

Isto fez-me lembrar os tempos magníficos da Universidade, e, talvez por isso, a palavra chumbar fez abrir a torneira e, mesmo meio apalermada, chorei que me fartei!

Da experiência ficou a imagem do meu Grande Companheiro, do seu olhar sempre presente, dos seus abraços.

Daqui a um mês volto a repetir a experiência.

E como um amigo meu me disse, pelo menos tive direito a uma grande moca á borla. Sim, porque como só passei uma noite de internamento o Sr. Campos não ficou a ganhar com a minha Taxa moderadora!

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quinta-feira, abril 12, 2007



Conversa da treta

- Se eu morrer já sabes: isto é para o X, aquilo é para o Y, não te esqueças do seguro Z, e nem inventes em me cremar, nem de me meter debaixo da terra, eu quero um jazigo, girissímo, e montes de flores!

- Mas isso é muito caro pá!

- Não interessa, depois vais ficar com a minha herança. E flores, não te esqueças que quero sempre flores lá no sítio.

- Mas eu não tenho pachorra para andar lá a por flores todos os dias.

- Vai a minha mãe.

- Mas assim vou gastar tanto dinheiro com o jazigo, que depois não tenho para arranjar outra gaija!

- Não quero saber, e nem penses em poupar no jazigo que eu quero uma coisa em grande!

Isto é mesmo conversa de quem é cagarolas e nunca teve internada num hospital. O que vale é que ele me atura nas minhas maluqueiras e dá-me conversa, sempre alivia o medo. Além do mais sempre gostei de ter tudo sobre controle! Até isto!

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segunda-feira, abril 09, 2007



- Sabes o que significa a Páscoa?

- É quando o coelhinho da Páscoa vem trazer os ovos de chocolate!

Será que não é importante explicar ás nossas crianças porque estão a gozar um feriado, o que significa? Mesmo para os não crentes, não deverão os futuros adultos deste país perceber porque têm tolerância de ponto nos seus trabalhos e perceber o que significa este feriado religioso? Digo eu ...

Tudo isto me fez viajar para outros tempos... nos quais a minha madrinha, que ainda estava junto a mim, recebia no Domingo de Ramos um raminho de oliveira, aromatizado com alfazema ou alecrim, escolhido delicadamente por mim. Depois, no Domingo de Páscoa, lá recebia eu as amêndoas.

Hoje, já não te tenho cá para te entregar o raminho, nem tenho afilhados, para receber esta simples troca de afectos....

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terça-feira, abril 03, 2007



QUASE QUASE

A regressar

Como as primeiras flores ....

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