Qualquer dia

quarta-feira, novembro 29, 2006



Esqueletos no armário.

Tinha imensa roupa que já não me servia. Isto porque, depois da faculdade, como acabou a boa vida, e começei a bolir, emagreci uns valentes quilos. Agora, mantenho o peso á diversos anos, logo, aquela roupita estava escondida num armário aqui por casa.

Se por um lado pensava em dar a roupa, por outro ... a ideia de engordar ... ou melhor, de conseguir engravidar, fazia-me pensar que talvez aquela roupita me podia dar algum jeito nos primeiros tempos.

Hoje, pensei de forma diferente. Que não me posso agarrar a eventuais possibilidades, e, mais importante de tudo, que aquela roupa, que se encontra em boas condições, faz falta a muita gente.

Já fiz os sacos. Fiquei com o coração mais quente, por saber que, aquela mesma roupa, vai poder aqueçer alguém que precisa de agasalho!

segunda-feira, novembro 27, 2006


Os dias passam a correr.

Tenho saudades da calma.

Estou cansada do reboliço da cidade.

Sempre a girar de um lado para o outro, num circulo de dias que passam uns sobre os outros, sem sequer dar por isso.

A vida no campo, longe da confusão, deve passar bem mais devagar, os dias devem ser bem mais sentidos e vividos.

Será que deixei de ser urbana? Talvez seja da idade?!

terça-feira, novembro 21, 2006



E porque a vida também é feita de coisas fúteis, que nos fazem sorrir, aqui vai:

Já tenho o novo perfume da Dolce & Gabbana, presente do L. desta sua viagem.

Aroma forte, doce, perfeito para o Inverno!

Há pois é, já ando a receber presentes e ainda não chegaram os meus anos.

Eu realmente sou mesmo muito mimada!

Sou uma sortuda!

Obrigado L.

domingo, novembro 19, 2006



Seixal.

Minha terra.

Nossa terra.

Mais fascinante;

Mais sentido;

Mais rio;

Mais amado;

Agora que regressas-te a casa.

quinta-feira, novembro 16, 2006



CHUVA (de Jorge Fernando, cantado por Mariza)

As coisas vulgares que há na vida

Não deixam saudade

Só as lembranças que doem

Ou fazem sorrir

Há gente que fica na história

Da história da gente

E outros de quem nem o nome

Lembramos ouvir

São emoções que dão vida

À saudade que trago

Aquelas que tive contigo

E acabei por perder

Há dias que marcam a alma

E a vida da gente

E aquele em que tu me deixas-te

Não posso esqueçer

A chuva molhava-me o rosto

Gelado e cansado

As ruas que a cidade tinha

Já eu percorrera

Ai, meu choro de moça perdida

Gritava à cidade

Que o fogo do amor sob a chuva

Á instantes morrera

A chuva ouviu e calou

Meu segredo à cidade

E eis que ela bate no vidro

Trazendo a saudade

terça-feira, novembro 14, 2006



Sem ti ....

O dia amanheceu assim, cinzento, num nevoeiro serrado, gelido, tão frio pela tua ausência.

A noite foi conturbada, com despertares repetitivos, pela tua procura, do teu calor, do teu braço, que sempre repousa em mim.

Hoje avizinha-se uma outra noite idêntica, e mais outra, num correr de dias cinzentos, na tua ausência.

Sem ti, o meu sorriso é mais forçado, mais fingido, mais baço.

Peço para que os dias corram depressa, para que a ausência acabe, o frio desapareça e o meu sorriso te volte a iluminar.

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sexta-feira, novembro 10, 2006


Ainda falta precisamente um mês.

Eu sei que ainda falta algum tempo, mas ... este mês vai passar a correr.

É que esta coisa da idade dá muito que pensar ás mulheres, também aos homens, mas ... com as mulheres é diferente.

Bom, para começar a pensar nos festejos, fui jogar no euromilhões. Assim, sempre posso fretar um avião e levar os convidados para uma qualquer ilha paradisíaca.
Sim, as meninas serão convidadas!
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quinta-feira, novembro 09, 2006


Quase trinta!


Caramba! Falta pouco, muito pouco.

Ainda me custa a interiorizar que estou próxima dos 30 anos.

Podia faltar mais um ano.

Gostei muito dos 20, muito mesmo.

E por isso vou ter saudades.

Podia demorar mais um pouco, para eu me habituar á ideia.

É que dizer que tenho 30 anos, é muito.

Bom, tenho de me contentar com a ideia de pensar nas prendas que vou receber, sim, porque não se fazem 30 anos todos os dias, é uma data importante, por isso têm de abrir os cordões á bolsa.
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terça-feira, novembro 07, 2006


Andava eu a cuscar pela net sobre os bilhetes para o concerto do Rui Veloso, no próximo dia 10 de Novembro, em Lisboa, quando fui parar ao seu site oficial.
Andei por lá a divagar, a ver algumas letras, quando, eis se não quando, encontro uma relíquia.
Encontrei uma carta, datada de 6 de Maio de 1980, de Carlos Tê ao seu amigo Rui.
A carta está simplesmente fantástica, e demosntra o porquê desta parceria se manter á tantos e bons anos.
Confesso que para mim esta dupla é simplesmente genial, dupla essa, que nos tem dado á 25 anos tanta boa música, e com ela, tão bons momentos.
Continuo a ver se ainda desenrasco uns bilhetezinhos para ir ao concerto.

PS. Se não conseguirem ver bem a carta, uma vez que eu sou uma naba nestas coisas, e não consigo pôr a dita aumentada, podem encontrar a mesma no site oficial do Rui Veloso.

PS. do PS: Se ciclarem na imagem sempre dá para ler. Para os mais pitosgas aconselho irem ao site.

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quinta-feira, novembro 02, 2006



Mariza

Vim de coração cheio.

A emoção tomou conta daquela sala, tão antiga, tão cheia de história da nossa amada Lisboa.

Uma voz que se solta com toda a sua alma.

Um concerto para nunca mais esqueçer, uma noite encantada por aquele som, por aquele calor, por aquela voz do fado.

Sabia que a sua qualidade era excelente, mas ... fiquei surpreendida ... muito surpreendida ... com toda a emoção que transbordou ... e que nos envolveu a todos naquela sala.

Sem dúvida a não perder numa próxima vez. Aconselho vivamente a todos. Eu fiquei maravilhada, tão maravilhada, que já em cima da Ponte 25 de Abril aquela voz não me saía dos ouvidos. E não fui só eu que vinha assim....