PARA VOÇÊS MULHERES ESPECIAIS
Foi aqui que encontrei o carinho, foi aqui que me senti completamente compreendida.
É aqui que desabafo, que choro, que rio. E sinto do outro lado uma enorme cumplicidade, solidariedade. Nunca pensei que poderia sentir tanto carinho por pessoas que simplesmente nunca vi, das quais nem sequer ouvi a sua voz, mas que conheço o calor, o amor da amizade. Quando penso em voçês, penso em verdadeiras mães coragem, que, apesar de fisicamente ainda não o serem, já sofrem, e como sofrem, pelos vossos filhos. E mesmo assim, ainda têm a capacidade de, mesmo quando estão desiludidas, trazerem -me a cor da esperança, quando me sinto devastada, sem forças, e derrotada.
Hoje é o dia de vos agradeçer e de vos deixar aqui a minha homenagem. Sim, porque voçês são Especiais, porque cada uma de voçês é para mim uma MÃE CORAGEM!
6 Comments:
Ó amiga, que palavras tão bonitas. Mas tu também estás incuída neste grupo de mães coragem. Tu também dás uma palavra de consolo, um carinho especial quando é preciso, por isso esta homenagem também te é dedicada.
Um grande beijinho,
Lita
tu tb és muito especial linda, és uma mãe coragem...de um sonho que se tornará realidade logo...
beijokas
E tu? Tu tb és uma «mãe coragem»!
Tens razão, esta «comunidade» é muito boa, verdadeiramente amiga! Força, mais dia menos dia todas teremos os nosso babys, eu acredito!
Penélope
Como tu és uma de nós, as tuas palavras também são dirigidas a ti :)
Um grande beijo,
Raquel
Somos todas, tu também!!! e ja falta pouco....!!!
quantas vezes tb te sinto triste, e consegues ter forças para me deixar um mimão no meu cantinho!!!
Um xiiiiiii enooorme
Ai o meu pobre filho, que rico que é
ai o meu rico filho, que pobre que é
nascidos do mesmo ventre
um vive de joelhos pr'ó outro passar à frente
e esta velha mãe pr'áqui já no sol poente
Um dia há muito tempo, vi-os partir
levando cada um do outro o porvir
seguiram pla estrada fora
um voltou-se pra trás, disse adeus que me vou embora
voltaremos trazendo connosco a vitória
De que vitória falas, disse eu então
da que faz um escravo do teu irmão?
ou duma outra que rebenta
como um rio de fúria no peito feito tormenta
quando não há nada a perder no que se tenta?
Passaram muitos anos sem mais saber
nem por onde paravam, nem se por ter
criado os dois no mesmo chão
eram ainda irmãos, partilhavam ainda o pão
e o silêncio enchia de morte o meu coração
Depois vieram novas que o que vivia
da miséria do outro, se enriquecia
não foi pra isto que andei
dias que foram longos e noites que não contei
a lutar pra ter a justiça como lei
Às vezes rogo pragas de os ver assim
sinto assim uma faca dentro de mim
sei que estou velha e doente
mas para ver o mundo girar dum modo diferente
'inda sei gritar, e arreganhar o dente
Estou quase a ir embora, mas deixo aqui
duas palavras pra um filho que perdi
não quero dar-te conselhos
mas s'é o teu próprio irmão que te faz viver de joelhos
doa a quem doer, faz o que tens a fazer
sergio godinho
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