Calma, muito calma. Agora sim, sem expectativas. Bem, sinto-me muito bem. Desta vez foi ao contrário, conforme o tempo passa a calma vai alojando-se em mim. Talvez por saber que é difícil acertar numa percentagem tão pequena, e qual o provável desfecho. Mas sem medo, sem tristeza, vou caindo em mim, e as fantasias diluem-se. Realmente é estranho, mas é a verdade, e com frontalidade espero o fim de mais esta etapa.

Li uma frase, no Livro de leio de momento, mais precisamente "Álvaro Cunhal - Íntimo e pessoal", de Miguel Carvalho, que me deixou a pensar, e que diz o seguinte: "A esperança pode ser um sentimento em relação a algo que não se confia que possa ser alcançado (...) A minha conduta é mais de convicção" 1998.

E eu fiquei a pensar que sempre tive esperança, e não convicção de que tu um dia irias chegar. Deveria sentir o contrário, mas não sinto.